Diretores municipais de Saúde, Educação, Social, Meio Ambiente, Agricultura, Obras, Desenvolvimento Econômico, Esportes e Lazer, Cultura, Defesa Civil, Administrativo, Comunicação e Gabinete, reuniram-se no início desta semana para traçar estratégias intersetoriais para prevenção contra a dengue no município e distritos. Uma ação conjunta entre os departamentos será realizada no sábado, 25 de fevereiro, no distrito de Santa Zélia, onde têm iniciado as epidemias da doença.

A ação conjunta de enfrentamento à doença tem como objetivo desenvolver projetos de combate e proliferação do mosquito transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika, envolvendo todas os departamentos municipais.

Dados entomológicos (referentes à infestação do mosquito) apontam para um aumento do risco de uma nova epidemia no município. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) é alto a partir da verificação de potenciais criadouros do mosquito. Os mais comuns são pratos de plantas, latas, frascos plásticos, garrafas retornáveis e ralos externos. A verificação considera como “satisfatórios” índices inferiores a 1%. De 1% a 3,9%, é o índice é considerado como “alerta”. Acima de 4%, indica risco de epidemia.

Na primeira quinzena de janeiro de 2023, o índice de infestação levantado foi de 5,3%, uma porcentagem considerada alta se comparada com índices aceitáveis ou satisfatórios.

Durante a reunião, a diretora de Endemias apresentou dados sobre a dengue no município e indicou ações pertinentes a cada pasta para reforçar o combate à doença em Astorga. A ideia é estratificar o combate na cidade, intensificando as ações conjuntas em regiões em que os dados apontarem maior risco de epidemia. Os números da Secretaria de Saúde apontam que o distrito de Santa Zélia será prioritária neste momento.